domingo, 17 de abril de 2011

O Tetralema


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            Segundo observou o filósofo indiano Naghãrjuna há uns 1.800 anos, qualquer coisa que você pense pode ser:

1)            Uma verdade;

2)            Uma não-verdade;

3)            Tanto verdade quanto não-verdade;

4)            Nem verdade nem não-verdade (essa opção é a mais provável).

Considerando que muitas pessoas não conseguem resolver um simples dilema, daqui elas não passam.

Dy Othero

quinta-feira, 7 de abril de 2011

07 de abril: Massacre de estudantes numa escola do Rio de Janeiro


             Isso que aconteceu no Rio é a forma infeliz de aprendermos - uma das piores possíveis - repetindo, abestalhadamente infeliz de ENTENDERMOS a diferença abissal que separa o espiritualizar-se de seguir uma religião, igreja, ou outra curriola qualquer, seja evangélica, muçulmana, tê-éfe-pê, etc.
           
             Isso que aconteceu naquela escola é a forma estúpida de aprendermos que o pensamento certo, a palavra adequada e a ação correta que caracterizam a pessoa que evolui pelo bom caminho tem total relação com o aqui e o agora, respeita e trata com a devida consideração - a que merecerem - as pessoas e os animais que convivem conosco; e não tem nada a ver com salvações, eternidades e jesuses fossilizados num livro grosso de capa preta que um idiota qualquer fica lendo e repetindo sem parar, e um outro ou outra mais boçal ainda segue detrás.  

             Isso que aconteceu nesse país é a forma babaca e indecente de aprendermos que sexo NÃO é pecaminoso.  Leia de novo esta frase, se ainda não aprendeu, páre de se complicar e aprenda de vez:  Leia de novo, agora em voz alta.  Parabéns pela lucidez!

             Também é uma excelente oportunidade de parabenizarmos a todos os brasileiros que votaram contra o desarmamento.  Quantos tiros, heim?  Vocês tiveram uma grande vitória.  Por muitos e muitos anos.

              Dy Othero

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A morte do cãozinho

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Certo dia, ao voltar de um dia de trabalho em Pedro Leopoldo, Chico Xavier passou por uma situação dramática: Quando entrou em casa encontrou seu cachorro de estimação. Lorde, agonizando na cozinha.  Ele se contorcia, revirava os olhos e gania com o rabo entre as pernas.  Lucília e Dália (suas irmãs) acompanhavam o sofrimento à distância.  Chico se ajoelhou e, sacudido por soluços, descreveu uma cena invisível: Um outro cão, vindo do além, lambia o companheiro para atenuar seu sofrimento nos últimos momentos.

Um ano depois Chico comentou em conversa com amigos, diante das irmãs:

- ‘ Eu tinha um cão maravilhoso.  Mas, como ele fazia xixi pela casa inteira, Dália e Lucília acharam melhor envenená-lo. ‘

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Marcel Souto Maior; in As Vidas de Chico Xavier – Editora Planeta - 1994

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